Entrevista: ativos agrícolas e suas vantagens no leilão

O Superbid tem como um de seus segmentos de maior destaque a categoria de ativos agrícolas, com atuação em todo o território nacional e mercados aquecidos, principalmente, em São Paulo, Paraná e Minas Gerais.

Essa expertise em vendas do segmento agrícola está diretamente relacionada à equipe altamente qualificada que realiza a avaliação técnica dos ativos.

Liderada pelo Diretor Técnico Marcelo Pinheiro, um time de engenheiros e técnicos trabalha com estatísticas e produção de projetos, desinvestimento de ativos, previsão de cenários de impactos e provisionamento de recuperação de capital.

Em entrevista, Marcelo comenta a atuação do Superbid no segmento agrícola, fatores que são considerados na avaliação técnica e vantagens da compra de ativos pelo leilão, uma das modalidades de venda do Superbid. Confira:

Superbid: Como os clientes compradores podem calcular se a aquisição de uma ativo agrícola compensa? Há um porcentagem definida do valor de mercado a ser considerado?

Marcelo Pinheiro: Há uma série de fatores e vantagens que devem ser considerados: primeiramente, a disponibilidade imediata da marca e do modelo do ativo e custo favorável diante da aquisição dentro do mercado revendedor da marca. Boa procedência e fácil reposição de peças no mercado nacional — já que trabalhamos com todas as marcas —  também são benefícios que os clientes consideram ao optar pela compra do ativo conosco.

Em termos de porcentagem, as ofertas possuem economia de até 40% em relação ao mercado. ​

SB: O que os clientes devem observar ao pesquisar por máquinas agrícolas em leilão, uma das principais modalidades de venda do Superbid? Quais os fatores que mais importam?

MP: ​A análise do mercado está dentro da necessidade da oferta e facilidade nos processos de remoção, reparos e aplicação.

Nosso marketplace apresenta ativos em diversas condições operacionais e isso amplia o perfil de consumidores no processo.

Diante da variedade da carteira de clientes e ativos, somos uma referência para aquisição de maquinário dessa categoria e nossas disponibilidade de ofertas muitas vezes são únicas dentro do mercado.

SB: Como o valor de um lance inicial é calculado na categoria de maquinário agrícola?

MP: Geralmente, o mercado dessa categoria sabe o que está comprando e quanto vale para recolocar o bem, mas custos são sempre relativos, pois variam pelo custo de mão de obra local, até mesmo pela recuperação de algumas peças, disponibilidade de fretes, etc.

Vida útil, presença da marca, facilidade de reposição de peças de mercado, mão de obra para manutenção, desempenho da marca, durabilidade do equipamento, sazonalidades (este mercado depende da agenda de safras) e conhecimento dos custos de logística são fatores que são observados na composição dos custos e do valor do lance.

Nosso histórico de vendas equilibra os referenciais que aplicamos no provisionamento do projetos, trazendo para o vendedor as estimativas dentro do cenário que o mercado reagirá.

Não é incomum nos surpreendermos com a demanda de mercados, especialmente regionais, que, pela redução de custos de transporte, pode trazer melhores resultados.

Destaco ainda que o fator preponderante que analisamos nos resultados dos leilões está mais voltado à capacidade desse investimento do mercado e na análise dos custos envolvidos do que à depreciação e equiparação dos valores do equipamento entre as ofertas de mercado.

SB: Para os ativos da categoria de agrícolas, quais peças têm um custo de manutenção mais alto e devem ser observadas mais atentamente pelos compradores?

MP: ​Máquinas como as colheitadeiras têm, dentro de sua utilização, um pacote de alterações e substituições que é aplicado na manutenção, com custos conhecidos dentro das mecânicas.

No entanto, em nosso mercado, até mesmo a venda para recuperação de peças e componentes pode ser um fator essencial para um comprador que necessita de uma disponibilidade imediata ou que se encaixa em seu potencial de investimento atual.