Superbid patrocina trekker brasileiro que atravessará a Pacific Crest Trail

Atravessar a costa oeste dos Estados Unidos pela Pacific Crest Trail (PCT) é uma experiência única na vida. Os meses de imersão na natureza selvagem da Califórnia, Oregon e Washington, estados pelos quais a trilha passa, oferecem a oportunidade de viver um grande desafio e aproveitar paisagens deslumbrantes.

André Fuão será o próximo brasileiro a viver essa aventura, com patrocínio do Superbid. No dia 27 de março seguirá para a cidade de Campo, na fronteira com o México, onde iniciará sua jornada de 5 meses e 4.265km até Manning Park, na fronteira com o Canadá.

 

André Fuão no escritório do Superbid em São Paulo

No caminho, ele irá se deparar com adversidades como animais selvagens (ursos, coiotes, cobras, etc.), grandes diferenças de altitude e mudanças climáticas. A temperatura mais alta esperada é de 40ºC já no início da trilha, quando ele cruzará o deserto da Califórnia. A temperatura mais baixa pode chegar a -10ºC nas Sierras, as montanhas californianas.

 

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A paixão do atleta pelo trekking começou aos 18 anos, quando ele escalou um vulcão na Bolívia. Desde então, tem enfrentado quilômetros de trilhas em todas as partes do mundo, passando pela América do Sul, Europa e Ásia.

 

Para a PCT, André realizou extensas pesquisas, conversou com outros brasileiros que já completou a trilha e se preparou fisicamente, com exercícios diários de pelo menos 2 horas.

 

Durante todo o trajeto, ele carregará apenas uma mochila com tudo o que precisa para sobreviver: barraca, saco de dormir, colchão base, purificador de água, lanterna, dry bag, rede contra mosquito, machado para escalada no gelo, botijão de gás, fogareiro e bear canister – um pote especial para armazenar comida e não atrair ursos, além de roupas e acessórios como casaco de chuva, microspykes para andar no gelo e calça corta-vento.

 

Para o abastecimento de comida e água, o trekker irá parar em uma cidade a cada 5 dias. O acesso à civilização pode ser complicado em alguns trechos da trilha, o que irá exigir planejamento prévio e a boa vontade dos motoristas em dar uma carona.

 

“Tudo precisa ser muito bem planejado previamente. Algumas cidades ficam a 5km ou 10km da trilha, o que torna o acesso a pé muito difícil. No entanto, essas paradas são essenciais para comprar comida, água, carregar o celular, tomar banho e dormir em uma cama de verdade”, conta.

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Para André, os desafios já começaram antes mesmo dele chegar ao país. Durante três meses o brasileiro ficou atrás dos vistos e permissões. A mais difícil de conseguir foi a autorização para fazer uma trilha de mais de 500 milhas, já que apenas 50 permissões são liberadas por dia durante 2 meses para milhares de interessados. Em alta temporada, elas acabam em questão de horas.

 

Apesar das dificuldades enfrentadas, a PCT é uma das trilhas mais bonitas do mundo e é um ótimo destino para amantes da natureza, aventuras e de paisagens de tirar o fôlego.

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