Fatos interessantes para conhecer sobre motos de corrida
Ter uma dessas motos de corrida é o sonho de consumo de muitas pessoas apaixonadas por duas rodas e pela adrenalina da velocidade.
O contato próximo com a estrada e o vento no corpo que potencializa a sensação da velocidade são apenas alguns dos fatores responsáveis por atrair pessoas para essa atividade, seja como um hobby ou até mesmo como um esporte de alto rendimento.
Se você se considera um grande amante de velocidade, então confira a seguir fatos interessantes sobre motos dessa categoria.
1 – Motos de corrida possuem estrutura diferenciada
Se você acompanha competições de moto, já deve ter notado que o piloto fica praticamente deitado em cima do veículo, em uma posição com o corpo inclinado para a frente e os pés para trás.
Isso tem a ver com o design da moto, que exige uma posição de pilotagem baixa, o que está relacionado com a aerodinâmica necessária para a competição.
Junto com a carenagem (aquela estrutura de plástico, acrílico ou fibra de vidro localizada na parte da frente do veículo), essa posição ajuda a diminuir a resistência do vento, possibilitando que o motorista alcance maiores velocidades.
Por essa razão, esse tipo de veículo não é considerado confortável ou adequado para o uso nas cidades, até mesmo pela dificuldade de carregar alguém na garupa.
Além disso, a moto esportiva tem uma potência elevada, de mais de 600 cilindradas, possibilitando uma intensa aceleração e velocidade que pode ultrapassar os 300 km/h.
Os pneus são mais largos do que os de uma moto comum, de forma a proporcionar maior área de contato com o solo, o que contribui com a estabilidade em retas e curvas. O material dos pneus pode variar de acordo com a fórmula de cada fabricante.
2 – Requer um tipo específico de capacete
O capacete é fundamental, seja para pilotar qualquer tipo de motocicleta, nas ruas ou estradas. Há modelos diversos de capacete, que variam entre si quanto ao nível de proteção, conforto e praticidade.
Levando em conta as altas velocidades alcançadas pelas motos de corrida, o modelo ideal de capacete para esse uso é o do tipo integral, que oferece proteção para todas as partes da cabeça do motorista, incluindo o queixo e as laterais.
3 – Anos de treinamento são necessários
Você sabia que um atleta precisa passar por anos de treinamento até que consiga pilotar uma moto de corrida em alta velocidade em segurança?
Isso é necessário pois o cérebro humano naturalmente não consegue trabalhar quando se encontra em velocidades acima de 210 km/h. O piloto que atinge essa velocidade pode não conseguir frear, fazer curvas ou acelerar, o que significa um grande risco de acidentes.
São necessários ao menos sete anos de treinamento para que um piloto seja capaz de pilotar esse tipo de veículo em segurança sob altas velocidades.
4 – Os fabricantes tinham um acordo de velocidade limite
Durante muitos anos, as principais fabricantes de motos esportivas mantiveram um acordo um tanto quanto peculiar que dizia respeito à velocidade máxima dos modelos comercializados.
A iniciativa propunha a fabricação de veículos cuja velocidade limite a ser alcançada era de 186 milhas por hora, o equivalente a 300 quilômetros por hora.
A proposta surgiu com o objetivo de evitar o desenvolvimento de leis regulamentares sobre o assunto, o que poderia gerar publicidade negativa para as marcas.
O acordo foi rompido no ano de 2010, pela BMW.
5 – Há uma técnica específica para fazer curvas em motos de corrida
Os momentos em que os pilotos realizam curvas em alta velocidade durante uma competição de motos de corrida são alguns dos mais impressionantes, devido à inclinação de ângulo quase paralelo ao da pista.
Para fazer curvas é necessário realizar uma manobra chamada de pêndulo, na qual o motorista joga o corpo para o lado da curva.
Com esse movimento, ele desloca o corpo para fora do eixo da moto, reduzindo a inclinação para obter mais tração/aderência dos pneus e baixando o centro de gravidade, o que leva o corpo o mais próximo possível do solo.
Ao realizar o pêndulo, a velocidade de contorno da curva aumenta progressivamente, o que dá condições ao piloto para explorar a evolução global do veículo.
É importante pontuar, no entanto, que essa manobra é mais adequada quando realizada nas pistas de corrida, em um contexto no qual os pilotos precisam buscar o limite máximo de velocidade e completar as voltas no menor tempo possível.
Em rodovias, o pêndulo pode ser perigoso, pois para voltar à posição vertical é exigido um esforço maior do piloto, o que pode causar instabilidade na moto e o risco de acidentes graves.
6 – É possível ficar milionário competindo
Um piloto de moto de corrida também pode fazer muito dinheiro, assim como os pilotos da Fórmula 1.
O italiano Valentino Rossi é um dos principais atletas dessa categoria, venceu sete títulos de Moto GP e é considerado um dos maiores motociclistas de todos os tempos.
De acordo com o ranking da revista Forbes, ele foi o 14º atleta mais bem pago durante a década de 2000 a 2010, faturando US$ 275 milhões nesse período. Rossi anunciou sua aposentadoria recentemente, em agosto de 2021.
Trata-se, no entanto, de um caso extraordinário, referente a um atleta com rendimento altíssimo.
Assim como em diversos outros esportes, a grande maioria dos atletas – profissionais ou amadores – não é devidamente valorizado e não chega a receber grandes salários, principalmente em países nos quais o esporte não recebe tantos incentivos como no Brasil.
7 – Motos elétricas de corrida devem ser lançadas no futuro
Ao falar de veículos sustentáveis, o que vem à sua mente? Aposto que um carro, um ônibus ou um caminhão, que são geralmente os principais responsáveis pelas maiores emissões de gases tóxicos ao meio ambiente.
As motocicletas são mais econômicas e menos nocivas, uma vez que têm maior rendimento, rodando mais quilômetros com menores quantidades de combustível. Isso não significa necessariamente que a proposta de motos elétricas para corrida já não seja uma possibilidade à vista dos fabricantes.
Empresas como Kawasaki e Harley-Davidson divulgaram nos últimos anos alguns projetos de motos que funcionam com energia elétrica. Em 2021, a empresa britânica White Motorcycle Concepts anunciou o lançamento do modelo WMC250EV, um protótipo elétrico com inovações aerodinâmicas, com o objetivo de obter a marca da motocicleta mais veloz e eficiente já produzida.
Será que as motos elétricas de alta performance poderão alcançar a aceleração e velocidade desejadas pelos pilotos? Está aí algo interessante de acompanhar nos próximos anos e lançamentos que estão por vir.
8 – A maior velocidade já registrada em motos de corrida
O acordo de velocidade limite entre os grandes fabricantes de motos de corrida ficou no passado. Atualmente, a realidade é bastante diferente: as marcas brigam entre si para desenvolver a motocicleta mais veloz do mundo.
Atualmente, esse rótulo pertence à Kawasaki Ninja H2R, a motocicleta utilizada em 2016 por Kenan Sofuoglu, piloto turco que atingiu a velocidade de 400 km/h na travessia da ponte Osman Gazi, uma das mais longas do mundo.
O veículo, é claro, é exclusivo para as pistas, e possui 300 cavalos. Possui uma versão equivalente para uso urbano, a H2, detentora de 210 cavalos de potência.
9 – O Brasil já sediou uma etapa do Mundial de Motociclismo
O ano era 1995, no autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, quando o Brasil teve a oportunidade de sediar uma das etapas do Mundial de Motociclismo, o Grand Prix Motorcycle Racing.
A reforma cobriu os mais de 5 mil metros de pista do autódromo com 22 mil toneladas de asfalto com polímero aderente, cercados por uma barreira composta por 58 mil pneus. Todo o processo custou 18 milhões de dólares na época.
Décadas depois, o autódromo deu lugar ao Parque Olímpico dos Jogos Olímpicos de Verão Rio 2016.
10 – A corrida mais mortal do mundo existe há mais de 100 anos
Realizada anualmente na Ilha de Man, que fica entre a Irlanda e o Reino Unido, a Tourist Trophy é considerada a competição de motociclismo mais mortal do mundo.
Sua tradição teve início em 1907, e desde então 135 pilotos sofreram acidentes fatais durante a realização da prova, uma média equivalente a dois pilotos mortos por competição. Só no ano de 2005, nove atletas morreram.
No dia seguinte ao da competição, é de praxe os produtores do evento liberarem a pista para o uso de amadores do esporte. Basta ter uma motocicleta para ter uma experiência próxima a que os pilotos vivenciam nas curvas de Tourist Trophy no dia anterior.
O dia é chamado de “Mad Sunday” (Domingo Maluco, em tradução para o português).
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