Oportunidades do setor industrial aumentam o interesse por máquinas e equipamentos usados

Os dados otimistas divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), prevendo 30% de crescimento real na venda de máquinas e equipamentos para o mercado industrial, animou não apenas o mercado de produtores de máquinas novas, mas também importadores e o que pode ser observado no mercado com as ofertas de usados e seminovos. 

O segmento de usados, em especial os vendidos em leilões, registra forte procura, com elevação de 24% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.

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Segundo Marcelo B. Pinheiro, diretor técnico da MaisAtivo, unidade do Grupo Superbid, que realiza todo o processo de intermediação e construção dos projetos para os certames, alguns fatores como preço, prazos e modelos despertam o olhar para o mercado de máquinas usadas.

Pinheiro cita como exemplos o elevado prazo de entrega, o reajuste no preço das máquinas novas e nos insumos, as variações de cambio e taxas que algumas vezes se tornam proibitivas para empresas de médio e pequeno porte, com efeito nos planos de financiamento existente ou pelo endividamento existente nestas empresas.

“Vemos que as oportunidades apresentadas estão no radar de públicos que ainda não tinham o leilão como proposta para aquisição de equipamentos. Desativações industriais e boas ofertas de máquinas chamam muita atenção de consumidores finais para as máquinas e equipamentos, especialmente as que possuem alguma tecnologia embarcada ou possibilidade de um retrofitting rápido” – afirma Marcelo.

Pinheiro reforça que o atraso e esgotamento de muitos insumos, como a entrega de componentes eletrônicos, preocupam e geram atualmente desconfiança dos empresários sobre a capacidade de atendimento das demandas.

No Superbid Marketplace, as máquinas e equipamentos mais buscados nos últimos 12 meses foram ferramentas, máquinas CNC, equipamentos periféricos e itens como transformadores, motores elétricos e tanques de inox.

Para Pinheiro, esse bom desempenho se justifica pela demanda dos setores de mineração, siderurgia, food&beverage e agrícola, que possuem retorno econômico favorável pelo bom desempenho das comodities e que movimentam toda a economia que gira em torno deles no consumo de equipamentos, produtos e serviços.

“Algumas dificuldades dentro de setores como autopeças e metal mecânica geraram oportunidades únicas de compra, com a oferta de máquinas operacionais e ainda com grande vida útil de aplicação em processos produtivos.” – destaca.

Em média, as máquinas e equipamentos leiloados no mercado carregam 10 a 20 anos de vida útil para aplicação, e poderão trazer qualidade para empresas que ainda trabalham com sistemas produtivos mais antigos ou ainda de conceito artesanal.

Além disso, muitas das ofertas trazem mais segurança e cumprimento de normas, como a NR12. Mesmo que ainda carreguem uma necessidade de investimento neste sentido, a oferta de marcas que são reconhecidas por sua durabilidade e eficiência, apresentam-se neste cenário de leilões e trazem grande atratividade para os investidores.

 

Este período difícil de pandemia provocou o estudo da capacidade e qualidade de produção para diversas empresas, especialmente para  as menores, atuantes em regiões mais distantes e diversas no país, que são aproximadas agora pelas novas tecnologias e canais de comunicação, onde o Superbid Marketplace se destaca pelo bom volume de ofertas e projetos, despertando maior interesse pelo processo de Economia Circular e usabilidades dos ativos, para integrar um novo público consumidor.

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