União do setor automotivo é tema central da 30ª edição do Congresso e Expo Fenabrave
O setor automotivo deve se unir para enfrentar as mudanças que ocorrerão nos próximos anos. Este foi o tema central do discurso de José Maurício Andreta Júnior, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), no 30º Congresso e Expo Fenabrave, que aconteceu nos dias 21 e 22 de setembro, no São Paulo Expo.
Com o objetivo de promover inovação ao segmento automotivo, a 30ª edição do evento teve um formato inédito, com temas importantes ministrados por especialistas. No congresso, foram discutidos os rumos do setor, economia, política mundial e nacional, bem como tecnologia, gestão de pessoas e negócios. Ao todo, foram seis superworkshops, que contaram com a curadoria de Antônio Maciel Neto, ex-CEO das montadoras Ford e CAOA e fundador da Academia CEO. Os ministros da Economia Paulo Guedes, e do meio ambiente, Joaquim Leite, também participaram do Congresso.
O evento é realizado pela Fenabrave, entidade que reúne 52 associações de marca, e por meio delas, mais de 7,3 mil concessionários de veículos dos segmentos de automóveis, caminhões, comerciais leves, motocicletas, ônibus, tratores e máquinas agrícolas.
Tudo o que você precisa saber sobre o 30º Congresso e Expo Fenabrave
No primeiro dia do evento, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, assinou um decreto que aumenta para 50% o desconto no IPVA para veículos elétricos, híbridos e híbridos a hidrogênio emplacados na cidade. A medida faz parte de um conjunto de ações de incentivo ao transporte limpo no município.
O tema ESG continuará em alta e outros deverão chegar. De acordo com José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave, o veículo do futuro e novos modelos de negócio deverão surgir com as mudanças da mobilidade.
Claudio Sahad, presidente do Sindipeças, também esteve presente no evento e afirmou que o setor automotivo está passando por mudanças nunca vistas antes, causadas pela chegada de novas tecnologias, Indústria 4.0, descarbonização, novas matrizes energéticas e pelo ESG. Para Sahad, o avanço da eletrificação começará pela Ásia, Europa e Estados Unidos, criando a oportunidade para o Brasil ser, futuramente, exportador de veículos flex, motores e componentes.