A força do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena
Durante o atual período mundial causado pela pandemia do novo coronavírus, praticamente todos os setores foram afetados. No entanto, a força do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena gerou otimismo para todos os empresários desse segmento.
De acordo com o que foi apontado pela Organização das Nações Unidas (OMS), a pandemia instalada mundialmente, devido ao novo coronavírus, representa a crise moderna mais desafiadora da nossa história desde a Segunda Guerra Mundial, acontecida entre 1939 a 1945. E é um quadro assustador!
Ao longo dos últimos meses, presenciamos um quadro muito ruim em diversos setores, especialmente na economia e no setor de saúde. No entanto, alguns empresários conseguiram transformar as adversidades em oportunidades inéditas e necessárias para o setor. Especialmente no segmento de bebidas e alimentos.
O setor de alimentos e bebidas durante a quarentena cresceu a níveis astronômicos e jamais vistos. Os empresários encontraram no mundo online e nos e-commerces a oportunidade ideal para não parar e, além disso, transformar os seus negócios. Ao mesmo tempo em que conseguiram facilitar o acesso ao consumo de produtos e serviços para todos, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Neste artigo você vai entender mais sobre a força do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena.
Ficou curioso? Basta acompanhar a leitura!
Setores que foram impactados pela pandemia do novo coronavírus
A pandemia causada pelo novo coronavírus causou um verdadeiro estardalhaço em inúmeros setores e com intensidades diferentes. Isso tudo por conta de medidas que foram impostas como a restrição de funcionamento de lojas e estabelecimentos comerciais, o isolamento social, a queda na renda e a falta de confiança do consumidor. Todos esses fatores levaram a essa queda no consumo, em um quadro geral.
Seguem a lista de alguns setores que foram afetados diretamente:
- Setores mais afetados pelas regras de isolamento social foram: a aviação, o turismo, os bares e restaurantes, shoppings e vestuário;
- Setores afetados, muito dependentes de confiança do consumidor, renda e demanda: construção, veículos, indústrias;
- Setores considerados essenciais vêm conseguindo mostrar maior resiliência: supermercados, proteínas, farmácias, setores de serviços (como telecomunicações), serviços públicos (como saneamento) e transmissoras de energia.
No entanto, muitos segmentos conseguiram reverter esse quadro enquanto ainda estamos enfrentando a pandemia.
Setores que continuarão em alta após a pandemia
Segundo o Compre&Confie, o e-commerce brasileiro faturou cerca de R$ 9,4 bilhões somente no mês de abril, representando um aumento de 81% em relação ao período homólogo. Essa alta é refletida, principalmente, no aumento do número de pedidos online realizados durante a pandemia. No geral, foram feitas cerca de 24,5 milhões de compras online, representadno um aumento de 98% em relação a abril de 2019.
As categorias que tiveram o maior crescimento em volume de compras foram: Alimentos e Bebidas (aumento de 294,8% em relação a abril de 2019); Instrumentos Musicais (+252,4%); Brinquedos (+241,6%); Eletrônicos (+169,5%) e Cama, Mesa e Banho (+165,9%). Segundo a pesquisa, esses mesmos segmentos continuarão em alta após o término da pandemia.
Agora que você já descobriu alguns dos setores afetados pela pandemia do novo coronavírus, vamos explicar como se deu o aumento do consumo do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena.
Mas não tem muito segredo aqui, e temos sim, uma simples resposta: o setor digital e os e-commerces.
Os hábitos de consumo de alimentos foram modificados por conta do novo Coronavírus
Segundo uma pesquisa elaborada pela consultoria especializada em food service Galunion, em parceria com o Instituto Qualibest, cerca de 90% das pessoas passaram a evitar comer fora de casa. A pesquisada chamada “Alimentação na pandemia – como a Covid-19 impacta os consumidores e os negócios em alimentação” também encontrou diversos pontos interessantes que ajudam a sustentar a força do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena.
Outras questões que resultaram nessa mudança de comportamento foram as preocupações com saúde, segurança e até mesmo a solidariedade com o próximo. Assim, estabelecimentos do setor de alimentação e bebidas passaram a promover ações que intensificassem o nível de confiança perante ao público. Aliás, a pesquisa demonstrou que o aumento da confiança foi fundamental para que esses negócios se reinventassem durante esse momento tão difícil.
O levantamento foi realizado entre 2 e 6 de abril de 2020 foi feito por meio de 1.086 entrevistas com homens e mulheres de classes entre A e C. Confira os principais dados que foram obtidos a seguir:
Comidas preferidas
Durante a pandemia, alguns pratos e culinárias preferidos das pessoas foram: pizzas (67%); hambúrgueres (47%); comida brasileira (44%); sanduíches (41%); massas (39%); grelhados/churrascarias (36%); doces e bolos (32%); salgados (31%) e açaí (29%).
Segundo os dados, 93% dos entrevistados estão preparando comida no lar. Também com a pandemia do novo coronavírus, 44% das pessoas já faziam e aumentaram preparo de comida em casa; já 31% faziam e aumentaram a compra de alimentos para preparar direto de casa; enquanto 15% dos entrevistados não faziam e passaram a fazer pedidos delivery. Por outro lado, 27% do público fazia, mas, diminuíram o consumo de delivery.
Serviços de Delivery
Em relação à entrega de comida a domicílio, a preocupação do consumidor se refere ao preparo da comida (56%). Logo em seguida, como o alimento é embalado para entrega (19%), e como o mesmo é transportado (17%). Uma pequena parcela, cerca de 8% admitiu não ter nenhuma dessas preocupações.
Estabelecimentos evitados pelo público da pesquisa
Mais da metade dos consumidores entrevistas, cerca de 56%, afirmou evitar comprar em quiosques ou carrinhos de rua. Outros estabelecimentos que também estão sendo evitados são:
- Foodtrucks (42%);
- Restaurantes por quilo (40%);
- Lanchonetes ou fast-food (34%);
- Restaurantes à la carte (30%);
- Algumas lojas de conveniência (28%);
- Restaurantes para buscar comida e levar pra casa (25%);
- Drive-thru (24%);
- Atacados (21%);
- Restaurantes por delivery (16%)
- e Hipermercados (16%).
Com força no mercado digital, setor de alimentos e bebidas cresceu cerca de 150% durante a quarentena
O primeiro semestre deste ano foi — infelizmente — marcado pela pandemia do novo coronavírus. Com isso, também presenciamos transformações em inúmeros setores do comércio. Uma das principais foi a migração total dos consumidores para o ambiente virtual para fazer as suas compras diárias e de itens essenciais.
E foi no mercado digital que muitos empresários conseguiram ultrapassar os problemas que foram instalados com a pandemia. A internet foi o verdadeiro caminho para a sobrevivência de diversos negócios. Com isso, o setor de alimentos e bebidas durante a quarentena se provou um peso pesado: de acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a ABComm, o segmentou teve um aumento de 150% no volume de pagamento semanal.
Segundo a associação em destaque, houve um crescimento de 270% nos pedidos online de estabelecimentos como supermercados, além do aumento de 85% de pedidos feitos em aplicativos de entrega que englobam os itens dessa mesma categoria. Tivemos uma grande transformação: agora, pessoas que antes compravam exclusivamente em supermercados e pequenos armazéns passaram a adquirir os mesmo produtos diretamente das lojas físicas por meio de e-commerces.
Um grande exemplo dessa mudança foi de uma marca de cerveja artesanal do Rio de Janeiro chamada Hocus Pocus, que surfaram com a onda dessa migração. Uma vez que a empresa fechou o seu ponto de vendas normal, seu faturamento acabou zerando. No entanto, eles conseguiram observar uma mudança interessante: o aumento da demanda de pedidos online que, antes, costumava ser praticamente inexistente.
Por conta desse crescimento súbito e inédito, a cervejaria se obrigou a mudar para as vendas digitais da noite para o dia! Inclusive, passou a adotar algumas soluções em pagamentos digitais, como a Stone Co., por exemplo, e analisou que o que era apenas de 5% de faturamento correspondente ao comércio digital saltar para quase 100%, atingindo um pico total de 92%. Com isso, o website da companhia passou por transformações, ficando mais robusto e se adaptando à experiência do cliente, e continuaram a trabalhar nas vendas multicanais.
Também segundo o estudo da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a evolução de outros setores também teve aumento no volume transacionado semanalmente. Em ordem, foram esses os setores que tiveram crescimento por meio dos meio de consumo e pagamento digitais: vestuário, com aumento de 90%; beleza, que aumentou 100% com a venda de produtos de autocuidado e pele. Enquanto isso, as pequenas e micro empresas que prestam o mesmo serviço para o setor de beleza ficaram de portas fechadas.
Também de acordo com o Movimento Compre & Confie, empreendimento que é responsável por analisar e mensurar a reputação de lojas e outros comércios on-line, o comércio digital no Brasil cresceu cerca de 71% somente entre o período de fevereiro e março de 2020. Ao compará-lo com o mesmo período no ano passado, esse crescimento foi capaz até mesmo de puxar outros importantes setores da economia.
Contratações do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena
Outra coisa que cresceu no setor de alimentos e bebidas durante a quarentena foram as contratações. No primeiro quadrimestre deste ano, as contratações do setor cresceram em torno de 0,5% na indústria de alimentos em relação ao mesmo período homólogo. Os dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) apontaram que o segmento foi responsável pela criação de mais de oito mil empregos de janeiro a abril de 2020.
Por ser considerada uma atividade essencial, a indústria de alimentos também continuou suas operações e, por isso, foi capaz de produzir durante a quarentena provocada pela pandemia da covid-19 essa geração de empregos. As empresas tiveram que implementar as medidas de segurança e prevenção nas fábricas para manter o funcionamento, assim como nos supermercados.
O presidente executivo da Abia, João Dornellas, declarou: “No início do ano, antes da pandemia, as perspectivas da indústria de alimentos e bebidas acompanhavam a dinâmica da economia brasileira, que era de alta de 2,2% do PIB, de acordo com o Banco Central. Com o impacto do novo coronavírus [covid-19] o cenário mudou. O setor teve que, de forma imediata, implementar medidas de segurança e prevenção nas fábricas. Não é possível, ainda, fazer uma projeção confiável para o ano”.
Dornellas também completou: “A alta das exportações brasileiras de alimentos industrializados já era esperada, mesmo com a pandemia do novo coronavírus. O mercado asiático ainda sofre com a crise sanitária de Peste Suína Africana e tem importado cada vez mais carne suína e carne de frango do Brasil. O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo em volume, e a indústria brasileira de alimentos, por ser considerada atividade essencial, não parou de produzir durante a pandemia, tendo honrado todos os seus compromissos com os países importadores”.
Vendas reais dos setores de bebidas e alimentos
Conhecida como vendas reais, elas representam o total de vendas da indústria de bebidas e de alimentos para outros mercados internacionais e para o mercado brasileiro interno. Apesar de todo o crescimento, as vendas reais desse segmento caíram cerca de 4,5% em relação ao mês abril de 2019.
Algumas procuras do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena
Durante a atual pandemia, uma das principais compras que os brasileiros se obrigaram a fazer foi o de consumo de alimentos mais saudáveis e daqueles que fortalecem a imunidade do sistema. Por isso, mesmo com a grande preocupação com a economia no ar, a saúde também passou a ganhar mais destaque na balança mental das pessoas ao redor do mundo inteiro.
Segundo a Nielsen, empresa global de informações e pesquisas sobre dados de mercado, os consumidores mundiais passaram a tentar consumir alimentos mais saudáveis. Com isso, eles apostaram em alimentos que pudessem oferecer segurança e livres de contaminação. Alimentos que fortalecem a imunidade também passaram a ser mais consumidos durante o período.
De acordo com a agência de inteligência de mercado, Mintel, 36% dos brasileiros que foram entrevistados pela pesquisa declararam ter consumido mais alimentos e bebidas com benefício de imunidade. Estes são alimentos ou bebidas produzidos com ingredientes específicos. Inclusive, essa questão foi além de ser mais representativa em algumas classes sociais.
Até mesmo famílias enfrentando a recessão econômica por conta da pandemia passaram a fazer a mesma aposta.
Seguem mais alguns dados sobre o comportamento do consumidor do setor de alimentos e bebidas durante a quarentena:
- 36% dos brasileiros consumiram mais alimentos e bebidas com benefícios para imunidade do corpo (dados da Mintel);
- 37,5% dessas categorias de alimentos ganharam força e 18% passaram a crescer neste período (de acordo com a Nielsen);
- 15% dos brasileiros declararam ter comprado alimentos e bebidas de marcas conhecidas (segundo estudos feitos pela Mintel).
O setor de alimentos e bebidas durante a quarentena: as próximas tendências
Como você já deve ter visto, a pandemia do novo coronavírus provou grandes impactos em setores de diferentes segmentos. Esse choque direto causou uma verdadeira revolução na forma como consumimos produtos, especialmente da indústria de alimentos e de bebidas. Graças às medidas de isolamento e distanciamento social, itens de supermercados e alimentação pronta tornaram-se os principais aliados da população mundial nesse difícil período.
A demanda por serviços de delivery aumentou e, segundo diversas pesquisas, a praticidade e comodidade percebidas em larga escala deverá continuar mesmo após a pandemia. Assim, diversas empresas do mundo deverão se adaptar à nova realidade de disponibilizar serviços instantâneos e práticos aos usuários de aplicativos.
Veja a seguir as novas tendências que ficarão mais presentes no setor de bebidas e alimentos graças à pandemia:
Restaurantes aumentarão seus estoques
Os impactos da Covid-19 nos restaurantes serão permanentes. Isso devido o aumento do volume dos pedidos para viagem ou para delivery poderão ser ainda maiores que o atendimento presencial nesses estabelecimentos.
Dessa forma, os restaurantes terão que aumentar a sua capacidade de bebidas e alimentos para atender à nova demanda, resultando em estoques maiores e promoções assertivas, considerando que os itens deverão estar sempre em boas condições para atenderem aos pedidos.
Aumento da demanda no setor de refrigeração
Outro setor que vai colher alguns bons frutos com o novo modelo de consumismo impulsionado pela pandemia do novo coronavírus é o de refrigeração. Segundo o que foi reportado pela CBRE (Coldwell Banker Richard Ellis), consultoria de serviços mobiliários, que pesquisou sobre os impactos da Covid-19, as empresas que possuem grandes armazéns de alimentos começarão a notar uma consolidação do seu serviço. Seja pelo aumento da demanda ou dos preços.
Assim, as maiores operadores dos serviços dessa linha conseguirão mais parcerias para construir novas redes de armazenamento próximas aos centros urbanos, dessa forma, agindo com o intuito de reduzir o desafio logístico das empresas que consumirão esse trabalho para fornecer alimentos aos eventuais consumidores.
Automação de estoques
As empresas também terão que recorrer a alternativas mais modernas e prática para manter controle de seus estoques. Isso por conta do aumento massivo da demanda, exigindo processos mais controlados e organizado.
Com o aumento da automação em estoques, as indústrias conseguirão estar mais produtivas, com um auxílio menor de força de trabalho.
Aumento de pedidos de alimentos perecíveis de forma online
Uma tendência também bastante observada se refere ao serviço de entregas por parte de supermercados espalhados pelo Brasil. Dessa forma, o setor terá de possuir mais espaço para o armazenamento de seus estoques, como já mencionamos anteriormente. Também vão requerer mais atenção para alimentos congelados e perecíveis, que serão mais solicitado por usuários de aplicativos.
Vale a pena relembrar que, anteriormente, a entrega desses serviços tinha uma escala menor de demanda.
Mais espaços para atendimento de clientes em mercearias locais
As mercearias locais, muitas vezes ameaçadas por grandes conglomerados de supermercados e lojas express, agora terão que prestar atenção ao aumento de volumes de pedidos desses mesmos estabelecimentos.
Com a possível sobrecarga desses supermercados e, consequentemente, sem conseguir abarcar essa demanda, as mercearias locais terão de otimizar seus serviços para concorrer contra eles ou para servir de alternativa.
Vai pedir comida em casa? Siga essas orientações!
Devido às medidas de isolamento social, os restaurantes fecharam durante um tempo e passaram a trabalhar apenas com serviços delivery e de takeaway (entrega no restaurante). No entanto, com as medidas de flexibilização, alguns estabelecimentos já voltaram ao seu funcionamento normal. Mesmo assim, é possível continuar degustando da comida do seu restaurante favorito por meio de aplicativos e sites, ou pedindo a entrega direta do próprio estabelecimento.
Mas, claro, é importante se certificar sempre que o serviço está seguindo as medidas de segurança e de higienização em função da pandemia do novo coronavírus. Como a comida é preparada por meio de contato humano é possível que haja alguma forma de contaminação: todas as embalagens, sacolas e outros dispositivos de manuseio dos alimentos podem ter superfícies suscetíveis a contaminação.
Por isso, existem vários cuidados que devem ser tomados. Ainda este ano, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) elaborou um guia com dicas e lembretes de segurança e cuidados que os estabelecimentos devem ter. Todas as orientações do guia levaram também em consideração as orientações determinadas pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).
A melhor atitude a se ter em relação a pedidos de delivery é ter ciência de sempre lavar as suas mãos após o contato com a mercadoria. E lembrando, é ainda mais importante ter em vista se as embalagens foram higienizadas de alguma forma. Acompanhe a seguir os principais cuidados ao pedir comida por delivery.
Segurança com o Pagamento
Evite contato desnecessário! Sempre que for possível, tente optar por pagamentos dentro dos próprios aplicativos, opção viável e necessária nesse momento. Caso desconheça, máquinas de cartão são um palco perfeito para a disseminação do vírus: passam por diferentes mãos o tempo inteiro. Por isso, cuidado!
Embalagens de entrega
O indicado é colocar a embalagem do pedido delivery para aquecer novamente no forno elétrico, tradicional ou micro-ondas. Claro, se a embalagem permitir. Isso é indicado já que o vírus não suporta temperaturas superiores a 45° C. Logo em seguida, após esquentar a embalagem, borrife álcool 70% na embalagem.
Manipulação dos alimentos e embalagens
Ao entrar em casa com a encomenda recebida, certifique-se de lavar muito bem as suas mãos. Isso porque você terá um caminho da recepção do seu prédio ou da porta da sua casa até a sala de jantar. Logo em seguida, também tome as precauções com higienização da embalagem. Ah, e relembrando, antes de ir à mesa, higienize as mãos de novo.
Evitar Comida Japonesa
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é importante não fazer o consumo de alimentos crus nesse momento. Mesmo que todas as precauções supracitadas sejam mantidas. Pois, mesmo com o uso de luvas dos preparadores de sushis, os alimentos ainda estarão suscetíveis à contaminação.
Ao receber o produto
Então, O mais seguro ao se fazer durante o recebimento do produto é se manter afastado do entregador e não tocar no rosto até tomar as medidas de higienização da embalagem. Isso porque não é possível se certificar se os entregadores encarregados do serviço estão, de fato, tomando as medidas de higiene e segurança. Por isso, atenção.
Mais dicas de comprar para alimentos delivery:
- Certifique-se de mergulhar as frutas, verduras e vegetais em água sanitária diluída. Em seguida, depois enxágue-as com bastante água corrente;
- É importante higienizar os produtos não comestíveis com álcool 70%;
- Após higienizar tudo, vá em frente e um tome banho para higienizar todas as áreas expostas do seu corpo, como mãos, punhos, rosto, braços, entre outros;
- Tenha sempre álcool tipo 70% em mãos. Especialmente para higienizar as embalagens de alimentos que serão armazenados;
- Jamais coloque embalagens de compras na mesa que se faz a refeição. Nem nas bancadas ou móveis onde são manipulados os alimentos na sua casa. Certifique-se de higienizar frequentemente esses locais com álcool 70%.