Qual a renda mínima para financiar um imóvel de 120 mil?
Para financiar um imóvel, é necessário ter uma renda compatível com o valor das parcelas, de modo que seu orçamento não seja comprometido. Isso acontece porque, caso o banco perceba que a prestação ficará alta demais para seu bolso, ele interpreta que as chances de atrasos são maiores, e acaba não liberando o crédito para o financiamento. Mas você sabe qual a renda para financiar um imóvel de 120 mil?
Além do valor das parcelas, o que conta na hora de descobrir quanto você precisa ganhar para financiar um imóvel depende de quanto você tem para dar de entrada. Apesar dos bancos pedirem uma média de 30% do valor do imóvel como entrada do empréstimo, você pode dar uma quantia maior, diminuindo as parcelas e então, a renda necessária.
Para que você entenda mais sobre isso, separamos um post explicando mais sobre oassunto. Confira!
Existe uma renda mínima para financiar um imóvel?
Antes de tudo, vamos falar mais sobre a renda mínima para um financiamento e se ela existe, e a resposta é: não. Não existe um valor mínimo de renda para conseguir financiar um imóvel, mas é importante ter em mente que o valor da parcela não pode comprometer mais de 30% da sua renda total.
Isso significa que se você ganha R$2,000 por mês, a parcela não pode ser superior a R$600, por exemplo.
Como saber se consigo financiar uma casa com a minha renda?
Para descobrir se você consegue financiar um imóvel com a renda que você tem, é necessário fazer uma simulação no site dos bancos e instituições financeiras.
Para lhe ajudar, fizemos algumas simulações para um imóvel que custa 120 mil reais no site da Caixa. Em um financiamento comum, com 30% do valor de entrada, você teria que desembolsar R$36.000 logo no início do empréstimo, fazendo com que sobrasse R$84 mil para ser financiado.
No modelo SAC de financiamento em 420 meses, a primeira parcela ficaria no valor de R$898,71, o que significa que a renda do comprador não pode ser menor do que R$2.995,70.
Porém, dependendo do local, é possível conseguir uma cota de financiamento de 80%, o que significa que a entrada seria de R$24 mil. Com isso, a renda do comprador teria que ser de R$3.407,20.
Se o financiamento fosse feito pela PRICE, com R$24 mil de entrada você teria que ter uma renda de R$2.807 para conseguir arcar com as parcelas de R$842,35 sem comprometer a sua renda. Já no caso de uma entrada de R$36 mil, a renda necessária cai para R$2.471,20.
É importante ressaltar, porém, que você deve fazer uma simulação usando seus dados reais para que esse resultado seja mais preciso, tendo em vista que os valores podem mudar de acordo com sua cidade.
Também vale lembrar que caso você tenha um valor de entrada maior, os juros também tendem a cair, o que ajuda na hora de comprovar uma renda menor.
Por exemplo, uma casa de R$120 mil com uma entrada de 50% do valor, precisa de um comprador com renda mínima de R$2.172,6 no modelo SAC e R$1.798 na PRICE.
Vale lembrar que, apesar das parcelas serem baseadas na renda familiar, o valor para que o banco conceda o crédito pode ser um pouco maior do que 30% das parcelas, já que cada um dos estabelecimentos usa seus próprios cálculos para estabelecer a renda necessária.
Com isso, é indicado que você vá até a instituição que deseja financiar para verificar qual a renda necessária para cada banco em si.
Isso significa que se, de acordo com as parcelas, a renda necessária para o financiamento seja de R$3.000, o banco pode solicitar uma renda de R$3.800, por exemplo.
É possível compor renda com o cônjuge?
Na hora de fazer a análise de crédito, o banco leva em conta a renda familiar conjunta, e não apenas de um comprador. Isso significa que quando você chama seu cônjuge ou seus pais para participar do financiamento, todas as rendas são consideradas uma só renda para o banco.
Em algumas instituições, você pode até usar a renda de um amigo para financiar uma casa juntos.
Isso faz com que as parcelas fiquem mais confortáveis na renda familiar total, aumentando as chances de ter o crédito aceito.
Se você precisa de uma renda de R$3.000, por exemplo, e ganha R$1.500 mas seu cônjuge ganha R$1.800, comprovando a renda juntos é possível conseguir o financiamento no valor que você precisava.
Como o valor da entrada pode ajudar?
Como vimos na simulação acima, quanto maior o valor da entrada, menor as parcelas e menor a renda necessária para que o crédito seja liberado. Com isso, a ideia é juntar o maior valor possível para dar de entrada e financiar o restante, podendo até mesmo usar o saldo do FGTS para compor esse valor.
Juros menores
Dependendo do programa que você entra, como o Minha Casa, Minha Vida, você consegue juros menores, o que faz com que as parcelas também diminuam e a renda necessária para financiar um imóvel de 120 mil também seja menor.
Procure sempre bancos que ofereçam menores juros no financiamento, a fim de garantir parcelas mais enxutas que caibam no seu orçamento sem comprometer sua renda. Para isso, faça várias simulações em instituições diferentes para encontrar a que seja melhor para seu bolso.
Como fazer a composição de renda para financiar um imóvel de 120 mil?
A composição de renda nada mais é do que usar a renda do cônjuge, pais ou amigos para compor a renda necessária para o financiamento. Você deve procurar a instituição na qual você fará o financiamento para verificar quais as regras de composição, quantas pessoas podem participar etc.
Com isso, o banco fará uma análise de crédito individual para cada um dos compradores, a fim de verificar possíveis restrições no nome.
Em seguida, quando todos forem aprovados, o banco soma a renda mensal de todos os compradores para estabelecer a renda conjunta para conseguir financiar determinado imóvel. Isso quer dizer que a parcela não deverá comprometer mais de 30% da renda de todos os compradores juntos.
É importante ressaltar que você deve ficar de olho na idade dos compradores, já que quanto mais velho for o comprador, menor o prazo de pagamento do financiamento. Atualmente, a idade do comprador mais velho somada com o prazo do financiamento não pode ser maior que 80 anos e seis meses.
Se um dos compradores tem 40 anos, por exemplo, o tempo do financiamento não pode ser maior do que 40 anos e seis meses.
Se a idade do mais velho for 54 anos, o financiamento não pode ser dividido em mais do que 26 anos e seis meses.
Agora que você viu qual a renda para financiar um imóvel de 120 mil, não deixe de fazer a simulação com seus próprios dados para avaliar as parcelas e juros.
Com o resultado, lembre-se de conferir se a parcela não está comprometendo mais do que 30% da renda total de todos os compradores.
Nossa dica é que depois de fazer a simulação online com seus dados, você procure as instituições para confirmar a renda para o seu financiamento.
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