Sucata ferrosa e não ferrosa: entenda as diferenças no segmento de reciclagem

Sucata ferrosa e não ferrosa: entenda as diferenças no segmento de reciclagem

No mercado de reciclagem, entender a diferença entre sucata ferrosa e não ferrosa é essencial para quem deseja atuar com eficiência, aumentar a rentabilidade e valorizar corretamente cada tipo de material.

A classificação correta influencia diretamente no valor de revenda, no processo de reaproveitamento e até na logística de separação e armazenamento dos resíduos.

Enquanto as sucatas ferrosas são amplamente utilizadas na indústria siderúrgica, as não ferrosas — como cobre, alumínio e zinco — têm alto valor comercial e aplicações em setores variados, como construção, eletrônicos e automóveis. 

Neste guia prático, você vai entender o que diferencia esses dois tipos de metais, quais são os principais exemplos, como funciona a reciclagem de cada um e o que impacta nos seus preços de mercado.

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O que é sucata ferrosa e não ferrosa?

A sucata ferrosa e não ferrosa é classificada com base na presença ou ausência de ferro em sua composição. Essa distinção é fundamental no setor de reciclagem, pois define tanto o valor comercial quanto o processo de reaproveitamento do material.

A sucata ferrosa e não ferrosa é classificada com base na presença ou ausência de ferro em sua composição. Essa distinção é fundamental no setor de reciclagem, pois define tanto o valor comercial quanto o processo de reaproveitamento do material.

Sucata ferrosa: o que é?

A sucata ferrosa é composta, em sua maioria, por ferro ou aço, materiais que contêm propriedades magnéticas e são atraídos por ímãs. Esses metais são amplamente utilizados em construções, indústrias automotivas, eletrodomésticos e maquinários em geral.

Exemplos comuns de sucata ferrosa:

  • Chapas de aço
  • Peças de motor
  • Estruturas metálicas
  • Ferragens de construção civil

Sucata não ferrosa: o que a diferencia?

Já a sucata não ferrosa não possui ferro em sua composição. São metais que não são atraídos por ímã, e geralmente possuem maior valor de mercado devido à sua resistência à corrosão e versatilidade de aplicação.

Exemplos comuns de sucata não ferrosa:

  • Alumínio
  • Cobre
  • Zinco
  • Chumbo
  • Níquel
  • Latão

Esses metais são muito utilizados em fios elétricos, latas, componentes eletrônicos e peças automotivas de acabamento.

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Diferença prática entre os dois tipos

A forma mais simples de identificar se um material é ferroso ou não é por meio de um ímã:

  • Se o material for atraído pelo ímã, ele é ferroso.
  • Se não for atraído, é não ferroso.

Além disso, as sucatas não ferrosas costumam ter maior valor de revenda por quilo, justamente pela demanda e aplicabilidade em setores de alto valor agregado.

Quais são os principais tipos de sucata ferrosa e não ferrosa?

Conhecer os tipos e classificações das sucatas é essencial para quem atua na reciclagem, pois cada material possui características específicas que impactam no valor de mercado, no processo de reaproveitamento e na logística de separação. Abaixo, detalhamos os principais exemplos e subdivisões de sucata ferrosa e não ferrosa.

Tipos de sucata ferrosa

As sucatas ferrosas são todas aquelas que possuem ferro ou aço em sua composição. Estão presentes em diversos segmentos e podem ser divididas conforme origem, forma e pureza.

Exemplos práticos:

  • Carcaças de automóveis e peças automotivas
  • Chapas e perfis metálicos de construção civil
  • Portões, grades e vigas metálicas
  • Sucata industrial pesada (máquinas, engrenagens, motores)
  • Latas de aço e embalagens metálicas (como de óleo ou tinta)

Leia também: Tendências do mercado de sucata: o que pensar para o futuro?

Subdivisões e classes mais comuns da sucata ferrosa

No setor de reciclagem, a sucata ferrosa costuma ser classificada por classes, com base em critérios como tamanho, tipo de corte, presença de impurezas e densidade. Alguns exemplos incluem:

  • Sucata leve: chapas finas, latas prensadas, ferragens leves
  • Sucata pesada: vigas, trilhos, peças maciças
  • Sucata mista: mistura de diferentes tipos (leve + pesada), geralmente com impurezas
  • Sucata industrial limpa: material descartado pela indústria, sem contaminação ou resíduos

Essas classificações ajudam a definir o valor por quilo e o destino correto dentro das usinas de reciclagem.

Tipos de sucata não ferrosa

As sucatas não ferrosas são valorizadas por sua durabilidade, resistência à corrosão e alta condutividade, o que as torna muito utilizadas na indústria elétrica, eletrônica e de construção civil.

As sucatas não ferrosas são valorizadas por sua durabilidade, resistência à corrosão e alta condutividade, o que as torna muito utilizadas na indústria elétrica, eletrônica e de construção civil.

Exemplos práticos:

  • Alumínio: esquadrias, latas, blocos de motor
  • Cobre: fios elétricos, tubos hidráulicos, motores
  • Zinco: calhas, telhas, peças galvanizadas
  • Chumbo: baterias automotivas, pesos, ligas especiais
  • Latão: torneiras, conexões, peças de acabamento

Esses metais são, em geral, mais valiosos do que os ferrosos, devido à menor oferta e maior demanda no mercado.

Como funciona a reciclagem de cada uma?

A reciclagem de sucata ferrosa e não ferrosa segue uma série de etapas que visam transformar resíduos metálicos em matéria-prima reaproveitável para diversos setores da indústria. Embora o processo seja semelhante em ambos os casos, existem diferenças importantes entre os dois tipos, principalmente no valor de mercado e no destino final dos materiais.

Etapas do processo de reciclagem

O caminho da sucata até se tornar um novo produto geralmente passa por quatro fases principais:

  1. Separação:
    Os materiais são criados manualmente ou com o uso de ímãs e sensores, que separam os metais ferrosos (atraídos por ímãs) dos não ferrosos.
  2. Trituração:
    A sucata é fragmentada em pedaços menores por prensas, trituradores ou tesouras hidráulicas, facilitando o transporte e o processamento posterior.
  3. Fundição:
    O metal triturado é derretido em fornos industriais específicos para cada tipo de material. Essa etapa remove impurezas e prepara o metal para ser moldado novamente.
  4. Reaproveitamento:
    Após a fundição, o metal é transformado em lingotes, chapas ou bobinas e é reintroduzido como matéria-prima em diversos segmentos da indústria.

Leia também: Benefícios econômicos da reciclagem de sucata para empresas

Diferenças no reaproveitamento de metais ferrosos e não ferrosos

  • Sucatas ferrosas (aço e ferro) são amplamente utilizadas na indústria siderúrgica para produzir vergalhões, chapas e peças estruturais. O aço é infinitamente reciclável sem perder suas propriedades, o que o torna ideal para o ciclo contínuo de reaproveitamento.
  • Sucatas não ferrosas, como cobre e alumínio, têm maior valor agregado e são usadas em setores que exigem resistência à corrosão e alta condutividade, como:
    • Construção civil (fiações, esquadrias)
    • Indústria automotiva (radiadores, blocos de motor)
    • Indústria elétrica e eletrônica (cabos, conectores, placas)

Como esses metais não se oxidam com facilidade, podem ser reciclados diversas vezes com mínima perda de qualidade, o que aumenta sua demanda e valor no mercado.

Participação no mercado

A reciclagem de sucata metálica é fundamental para a economia circular e abastece grandes setores da economia:

  • Siderurgia e metalurgia: reaproveitam grandes volumes de ferro e aço
  • Construção civil: utiliza cobre, alumínio e aço reciclado em estruturas e instalações
  • Indústria automotiva: aplica metais reciclados em componentes e acabamento
  • Setor elétrico: demanda alta de cobre e alumínio reciclados

Além de reduzir a extração de recursos naturais, o reaproveitamento de sucatas consome menos energia do que a produção a partir da matéria-prima virgem, gerando menos impacto ambiental.

Além de reduzir a extração de recursos naturais, o reaproveitamento de sucatas consome menos energia do que a produção a partir da matéria-prima virgem, gerando menos impacto ambiental.

Valor de mercado: o que influencia no preço da sucata?

O preço da sucata ferrosa e não ferrosa pode variar bastante dependendo de diversos fatores. Entender o que influencia esses valores é fundamental para quem trabalha com compra, venda ou intermediação de materiais recicláveis. Além de negociar melhor, essa informação permite avaliar oportunidades e aumentar a rentabilidade da operação.

Fatores que determinam o preço da sucata

Os principais elementos que impactam no valor da sucata incluem:

  • Tipo do material: cobre, alumínio e latão têm valores mais altos; aço e ferro costumam ter menor cotação.
  • Pureza e limpeza da sucata: materiais livres de impurezas (como óleo, tinta, plástico ou resíduos) valem mais, pois exigem menos processamento.
  • Peso e volume: compras em maior quantidade tendem a gerar melhores preços por quilo (economia de escala).
  • Demanda do mercado: quando a indústria está aquecida, os preços sobem — principalmente nas áreas de construção civil, elétrica e automotiva.
  • Cotação internacional dos metais: os preços seguem oscilações das bolsas de commodities (como a LME – London Metal Exchange).
  • Distância e logística: o custo do transporte até as recicladoras também pode influenciar na negociação.

Diferença de valor entre metais ferrosos e não ferrosos

De forma geral, os metais não ferrosos são mais valiosos no mercado de reciclagem, justamente por sua durabilidade, menor disponibilidade e uso em segmentos de alto valor agregado.

Tipo de metalFaixa de valor médio por quilo (referência)
Ferro / aço (ferroso)R$ 0,50 a R$ 1,20
Alumínio (não ferroso)R$ 4,00 a R$ 7,00
Cobre (não ferroso)R$ 25,00 a R$ 35,00
Latão / bronze (não ferrosos)R$ 15,00 a R$ 25,00

Valores aproximados com base em médias de mercado e podem variar por região, tipo de sucata e momento econômico.

E quanto está o quilo da sucata ferrosa?

A sucata ferrosa, como ferro velho comum ou peças de aço, costuma ser vendida por valores mais baixos justamente pela abundância do material. Atualmente, o quilo gira em torno de R$ 0,80 a R$ 1,00, podendo subir em períodos de alta demanda ou quando a sucata está limpa e separada corretamente.

Quer ingressar no mercado de leilões de sucata da maneira certa? A Superbid Exchange oferece diversas oportunidades espalhadas por vários estados do Brasil. Esta pode ser a chance que você estava esperando!

Saber diferenciar corretamente a sucata ferrosa e não ferrosa é um passo fundamental para quem atua no setor de reciclagem. Além de facilitar a separação e o processamento, esse conhecimento ajuda a valorizar melhor o material, negociar com mais segurança e atuar de forma mais estratégica no dia a dia.

Cada tipo de sucata tem seu destino ideal, sua cotação de mercado e sua aplicação na indústria. Quanto mais clara for essa classificação, maior será o aproveitamento dos materiais e a rentabilidade da operação — seja no ferro, no alumínio, no cobre ou em qualquer outro metal reciclável.

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