A carga viva consciente em animais que são transportados por caminhões para o abate ou para comercialização em vida.
Para lidar com esse tipo de carga, porém, é necessário seguir as normas do CONTRAN, garantindo segurança e conforto para os animais durante o transporte.
O espaço dentro da carroceria deve ser adaptado para que os animais possam ficar em pé durante a viagem de forma confortável.
Junto, os bichos precisam conseguir se deitar e se movimentar levemente dentro do espaço para se alimentar.
No transporte de carga viva os animais devem ter visibilidade parcial, a fim de garantir a ventilação e facilitar a encontrar possíveis problemas.
Em casos de carroceria fechada, deve-se garantir ventilação e controle de calor para evitar superaquecimento nos animais devido ao sol.
A recomendação é de equipar a carroceria com piso antiderrapante, evitando que os animais caiam no trajeto.
A proteção contra fuga é importante tanto para evitar que você perca a mercadoria, como para garantir que os animais não entrem na pista e acabem causando acidentes.
O caminhão deve contar com travas de segurança na porta para que os bichos não caiam quando o veículo estiver parado ou em movimento.
O caminhão deve contar com a identificação de carga viva em sua carroceria, assim como deve ter um número para emergência visível.
Esse número é importante para que outros motoristas possam entrar em contato em casos de acidentes ou até evitar o acidente ao notar alguma falha.
Para realizar o transporte de carga viva é necessário ter o Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito - CAT - para essa modalidade.
Seguindo as normas do CONTRAN, é mais difícil acabar tendo problemas com as cargas vivas durante a viagem.
No entanto, alguns problemas podem resulta r em prejuízos financeiros de até 20% em decorrência de morte, perda e danos aos animais.
Um exemplo disso são os caminhões que fazem viagem longas demais - acima de 20h seguidas - sem fazer pausas no trajeto.
Isso contribui para que o gado fique mais estressado e agitado, podendo ocasionar episódios de danos e até morte da carga.
Outro exemplo são os caminhões que transportam mais animais do que a carroceria suporta, resultando em pouco espaço para a movimentação dos bichos.
Além de não conseguir se movimentar direito, os animais, em ambientes superlotados, tendem a passar mais calor, aumentando os riscos de danos.