Antes de apresentarmos o gigante do mercado nacional, é importante ressaltarmos a sua raça para saber de onde tudo começou, não é mesmo? Bom, em primeiro lugar, adiantamos uma coisa: o bois mais caro do Brasil é da raça Nelore!
A raça tem suas origens na Índia. Ela se desenvolveu a partir do cruzamento do Ongole com mais de catorze raças diferentes, introduzidas por tribos arianas por volta de cinco mil anos antes de Cristo.
Segundo os registros da ABCN, a primeira introdução da raça Nelore no Brasil remonta a 1868, quando um navio com destino à Inglaterra fez escala em Salvador, trazendo um casal de animais da raça.
O gado Nelore é conhecido pela estrutura de médio a grande porte, dotado de uma musculatura com traços compactos e bem distribuídos, e apoiada por uma ossada ligeira.
Já sua pelagem tem tons predominantes brancos, embora também possam ser encontrados exemplares em tons de cinza-claro, além de variações de cores.
A musculatura dos animais Nelore varia entre os sexos, com os machos exibindo um desenvolvimento muscular mais pronunciado em comparação às fêmeas.
Outro aspecto particular aos machos é o cupim, bem mais proeminente. Enquanto nas fêmeas, sua aparição é mais discreta. As tetas das vacas são de tamanho médio e eficientes para a ordenha.
O touro nelore mais valorizado do Brasil é o Rem Caballero, orgulhosamente criado em Mato Grosso do Sul.
Durante o leilão, um pecuarista investiu nada menos que R$ 465 mil para adquirir 10% dos direitos e royalties sobre a venda do sêmen de Rem Caballero.
Sua proeza também não para por aí. Com uma motilidade impressionante de 70% aos 15 meses de idade e uma linhagem que inclui uma vaca super precoce, Rem Caballero é verdadeiramente excepcional.
Além dos direitos e obrigações associados ao percentual adquirido, Soares tem o privilégio de usar o sêmen para consumo próprio em sua fazenda, a um preço de custo, com uma cota de até 5 mil doses por ano.